A missão humanitária formada pelo enviado especial do governo da França e a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba chegou nesta terça-feira (29) à cidade de Florencia (sul) para participar na quarta da libertação do jornalista francês Romeo Langlois por parte das Farc, informou a Cruz Vermelha.

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A missão é integrada pelo enviado francês, Jean-Baptiste Chauvin, por Piedad Córdoba e por delegados da Cruz Vermelha Internacional (CICR), incluindo um médico.

"Já temos o município (onde ocorrerá a libertação), mas por razões de segurança não vamos divulgá-lo", disse Córdoba.

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"As coordenadas (do local exato da entrega) saberemos amanhã (quarta-feira) bem cedo".

Daniel Muñoz, delegado do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no departamento de Caquetá, informou que esta terça-feira será dedicada a "reuniões preparatórias para a libertação" do refém.

Há duas semanas, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a principal guerrilha do país, anunciaram sua intenção de entregar unilateralmente Langlois a uma missão formada por um emissário do novo presidente francês, François Hollande, pela ex-senadora Córdoba e pelo CICV.

Jean-Baptiste Chauvin é alto funcionário do departamento para a América Latina e o Caribe da chancelaria francesa.

No final da tarde desta terça-feira ocorrerá a suspensão das atividades militares na região da entrega do refém.

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Langlois, um correspondente da emissora France 24 de 35 anos, está em poder das Farc desde 28 de abril, quando a patrulha militar com a qual se deslocava para fazer uma reportagem sobre operações de combate às drogas foi atacada por guerrilheiros em Caquetá.

Na segunda-feira foram divulgadas as primeiras imagens de Langlois em aparente bom estado de saúde enquanto era atendido por guerrilheiros após ter sofrido um ferimento superficial no braço causado por um tiro.

As Farc travam há mais de 45 anos uma luta armada contra o Estado colombiano e contam atualmente com 9.200 combatentes, de acordo com o Ministério da Defesa.

Em fevereiro anunciaram o fim do sequestro de civis com fins de extorsão econômica, e em abril libertaram os últimos dez policiais e militares que mantinham como reféns.

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