A cidade de Odessa, na Ucrânia, sofreu um novo ataque russo neste domingo (23). A região fica localizada na costa do Mar Negro. Entre as estruturas atingidas pelo míssil, uma catedral do século 19, tombada como patrimônio mundial da ONU (Organização das Nações Unidas), ficou destruída.
Além da construção mais antiga da região, o ataque destruiu seis casas e prédios residenciais. O projétil também deixou dois mortos e outras 22 pessoas feridas. O ataque foi confirmado por autoridades ucranianas que chamaram a ofensiva de "ataque de monstros".
De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, 19 projéteis foram lançados por Moscou durante a madrugada e, destes, Zelensky afirma que nove foram derrubados. "Mísseis contra cidades pacíficas, contra moradias, contra uma catedral […] Haverá represálias contra os terroristas russos pelo que aconteceu em Odessa", disse o mandatário ucraniano.
A tensão entre os dois países aumentou nessa semana, isso porque Kremlin suspendeu o acordo que permitia a exportação de grãos ucranianos pelo mar Negro – o acordo era o único ponto de "paz" entre as duas nações. Desde então, a Rússia tem atacado regiões portuárias da Ucrânia. Silos do país também entraram no radar do ataque russo.
Enquanto Zelensky culpa a Rússia pelos ataques destrutivos deste final de semana, o Kremlin nega que tenha sido o responsável por tamanha destruição. De acordo com o Ministério de Defesa da Rússia, as ruínas deixadas na catedral histórica não foram causadas portela Rússia. A pasta ainda alegou que o alvo dos ataques eram apenas “instalações onde se planejavam atos terroristas […] por meio de embarcações não tripuladas”.
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