O Estado de Mississippi, nos Estados Unidos, relatou ontem que uma "significativa" quantidade de petróleo atingiu sua costa. Segundo o gabinete do governador Haley Barbour, as ondas de óleo foram encontradas a cerca de três quilômetros das praias ao longo da ponta sudeste do Estado e em algumas das ilhas-barreiras. "Esta é a nossa primeira grande invasão de petróleo na costa", disse Dan Turner, secretário de imprensa do governador. Estima-se também que a aproximação da tempestade tropical Alex possa empurrar ainda mais petróleo para a costa, pelo menos nos próximos dias.
Enquanto isso, os gastos da British Petroleum (BP) com o vazamento de petróleo no Golfo do México aumentam a cada dia. A companhia afirmou que despendeu até agora US$ 2,65 bilhões com suas operações na região, uma taxa de US$ 100 milhões por dia nos últimos três dias. O sucesso da operação da BP para a retirada do óleo da superfície do mar no Golfo do México oscilou fortemente desde o início dos trabalhos. De acordo com números da petroleira britânica, o volume médio de óleo coletado pelos navios utilizados variou de quase 33 barris por dia no início de maio para pouco mais de um barril por dia no início de junho.
A quantidade de petróleo que a BP tem capturado diretamente da boca do poço também tem estado vulnerável a eventos aleatórios como greves relâmpago ou a colisão dos robôs submarinos com a tampa de contenção colocada sobre o poço. A BP capturou uma média de 23.700 barris por dia do poço no fim de semana, contra 28.750 nos últimos quatro dias.
Dois novos navios adicionados à boca do poço deverão aumentar a taxa de captura do óleo para entre 40 mil e 50 mil barris por dia até o final deste mês, afirmou a companhia. Dentro de poucos dias, a BP iniciará também o estágio final e o mais desafiador, do ponto de vista técnico, da interseção de um poço de alívio com o poço de Macondo. A operação será provavelmente muito mais complicada, arriscada e cara antes de estar finalmente concluída. As informações são da Do Jones.
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