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49% dos eleitores ouvidos pelo instituto Ipsos dizem que votarão em Obama, contra 42% dos favoráveis a Mitt Romney.
O pré-candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, anunciará em breve o nome do seu companheiro de chapa e provavelmente seu dilema será escolher entre um seguro, porém insosso, e outro audacioso, mas perigoso.
O suspense aumentou nos últimos dias, com observadores tentando prever qual caminho Romney seguirá e quando revelará sua aguardada decisão ao eleitorado.
Durante viagens de campanha, nas quais critica a política econômica de Obama, o comitê do candidato republicano menciona os nomes de vários potenciais aspirantes a vice, entre eles o ex-governador de Minnesota Tim Pawlenty e o senador Rob Portman, de Ohio.
Pawlenty e Portman são vistos como os favoritos para o posto. Ambos são moderados e uma aposta segura de que cumprirão o que se espera de um vice: não causar danos.
"Ficaria surpreso que não fosse Portman ou Pawlenty", diz o professor Joel Goldstein, da Faculdade de Direito da Universidade de Saint Louis, provavelmente o maior especialista em vice-presidência americana.
Mas recentemente tem havido críticas conservadoras, no sentido de que Romney deve nomear alguém mais duro para mudar a situação. Alguém como o congressista Paul Ryan, presidente do Comitê de orçamento da Câmara de Representantes, cuja controversa iniciativa orçamentária incentiva o debate sobre o papel do governo na economia.
O professor Goldstein adverte que na campanha, o plano orçamentário de Ryan embora agrade aos conservadores inimigos dos impostos pode ser "dinamite política.
O plano B seria Marco Rubio, senador pela Flórida e "o mais brilhante político jovem republicano", a personificação do conservadorismo do Tea Party. Cubano-americano, Rubio pode ajudar Romney a ganhar parte dos votos latinos.
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