
Os moçambicanos irão às urnas hoje para a quarta eleição geral da história do país. Serão escolhidos o novo presidente e os 250 deputados da Assembleia Nacional.
Os eleitores de Moçambique também elegerão pela primeira vez desde o final da guerra civil, em 1992, os deputados das dez assembléias provinciais, com exceção da assembleia de Maputo, embora a capital tenha estatuto de província.
Três candidatos disputam a presidência do país: Armando Guebuza, atual chefe do Estado e postulante pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo); Afonso Dhlakama, da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo); e Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), dissidência da Renamo criada em setembro de 2008.
Empresário de sucesso e político de longa trajetória no partido da situação, Guebuza é o favorito, especialmente após a divisão da oposição. Além disso, conta a favor o fato de que a Frelimo está no poder em Moçambique desde sua independência de Portugal, em 1975.
Embora com um grande número de votos, Dhlakama, segundo colocado nas pesquisas, perdeu as três eleições anteriores à frente da Renamo.
Em 1994 e 1999, foi vencido por Joaquim Chissano e, em 2004, caiu diante de Guebuza.
Mais de mil observadores locais e estrangeiros, entre eles representantes da União Europeia (UE) e da União Africana (UA) supervisionarão a votação.
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