Cápsula russa enfrenta fogo na volta da Estação Espacial Internacional| Foto: Reuters/Maxim Shipenkov/Compartilhamento
Astronautas são retirados dos assentos após o retorno à Terra
Cápsula russa Soyuz TMA-08M, que trouxe os astronautas de volta ao planeta
Vista da cápsula após a abertura do paraquedas
Soyuz TMA-08M aterrissa na cidade de Dzhezkazgan, no Cazaquistão
Alexander Misurkin (à esq.), Pavel Vinogradov (ao centro) e Chris Cassidy chegam para uma entrevista no aeroporto de Karaganda

O módulo de descenso da nave russa Soyuz TMA-08M, com três tripulantes a bordo, aterrissou com sucesso nesta quarta-feira (11) no Cazaquistão, informou o Centro do Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

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A cápsula, que trouxe de volta da Estação Espacial Internacional (ISS) os cosmonautas russos Pavel Vinogradov e Alexander Misurkin, e o astronauta americano Christopher Cassidy, aterrissou às 23h58 de Brasília da terça-feira (10).

Veja mais fotos do retorno dos astronautas da ISS

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A aterrissagem, que foi acompanhada por 12 helicópteros e três aviões, aconteceu na área prevista, a cerca de 150 quilômetros da cidade cazaque de Dzhezkazgan.

A missão espacial dos tripulantes do Soyuz TMA-08M teve duração de 166 dias.

A retirada dos cosmonautas da cápsula foi transmitida ao vivo pelo canal de televisão russo "Rossiya 24".

"Tudo está bem", disse Vinogradov sorridente para as câmeras de televisão.

Durante sua estadia na ISS, os cosmonautas russos realizaram quatro caminhadas espaciais, enquanto o astronauta americano esteve no exterior da estação em três ocasiões.

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A bordo da plataforma espacial ficaram o cosmonauta russo Fyodor Yurchikhin, o italiano Luca Parmitano e a americana Karen Nyberg.

Depois que as naves americanas foram retiradas de serviço, as naves russas Soyuz são os únicos veículos utilizados para o transporte dos tripulantes da ISS.

Inicialmente estava previsto que a plataforma orbital encerrasse suas atividades em 2015, mas Rússia e os outros 15 países-membros insistiram na importância de se prolongar sua vida útil, em grande medida porque sua construção ainda não foi completada.

Além de Rússia e Estados Unidos, 12 países-membros da União Europeia (UE), Japão e Canadá participam do projeto, com um custo aproximado de US$ 100 bilhões.

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