Mohamed Abrini, suspeito-chave dos atentados de Paris e procurado pela polícia, foi detido nesta sexta-feira (8), anunciou a procuradoria federal belga, que também indicou que a polícia realizou várias prisões em função das investigações dos atentados em Bruxelas, em 22 de março.
Uma das hipóteses trabalhada pela polícia, segundo fontes próximas à investigação dos atentados de Bruxelas, é a de que a Abrini é o “homem do chapéu”, que fracassou em detonar a terceira bomba no aeroporto internacional da cidade junto com os dois outros suicidas, Ibrahim El Bakraoui e Najim Laachraoui.
Segundo as autoridades, ele aparece nas imagens das câmeras de segurança fugindo do aeroporto da capital belga quando as outras bombas já haviam sido detonadas.Ele atravessou a localidade de Zaventem, onde se encontra o aeroporto, e continuou a pé até Bruxelas, deixando pelo caminho seu casaco de cor clara. É possível vê-lo falando ao celular enquanto foge, sem correr.
Seu rastro foi perdido duas horas depois do ataque.
A polícia belga também procura um homem que falou com Khalid El Bakraoui, o suicida do metrô de Bruxelas, pouco antes do ataque suicida. Mas nada indica, neste momento, que estaria envolvido com os membros do comando de Bruxelas.
“A procuradoria confirma que houve várias prisões dentro dos atentados no aeroporto nacional de Zaventem e em Bruxelas, no metrô Maalbeek”, indica o comunicado.
Os investigadores determinaram que Mohamed Abrini, belga-marroquino de 31 anos, acompanhou Salah Abdeslam, detido em 18 de março, em duas viagens entre Bruxelas e Paris, nos dias 10 e 11 de novembro. Nessas duas viagens, alugaram os esconderijos que serviram aos extremistas de 13 de novembro.
Em 12 de novembro, um dia antes dos ataques mais mortais em território francês, foi filmado em um posto de gasolina entre Paris e Bruxelas junto a Salah Abdeslam, que acabou sendo detido em 18 de março, na Bélgica, depois de quatro meses de fuga.
Abrini cresceu no bairro belga de Molenbeek, assim como Salah Abdeslam, que se acredita ser o único sobrevivente dos comandos que atacaram Paris.
Seus antecedentes criminais incluíam roubo e posse de drogas. Os investigadores suspeitam que ele esteve na Síria. Seu irmão, Suleyman, de 20 anos, se juntou ao grupo Estado Islâmico (EI) em janeiro de 2014.
Ele combateu na mesma unidade que Abdelamid Abaaoud, suposto mentor dos ataques de Paris que morreu poucos dias depois dos ataques em uma operação policial na região de Paris. Suleyman morreu oito meses depois de chegar na Síria.
Abrini também esteve, em meados de julho de 2015, na Grã-Bretanha, em Birmingham, reduto dos extremistas britânicos. As autoridades perderam seu rastro no Marrocos, até o dia que antecedeu os ataques de 13 de novembro.
Antecedentes
Abrini cresceu no bairro belga de Molenbeek, assim como Salah Abdeslam, que se acredita ser o único sobrevivente dos comandos que atacaram Paris.
Seus antecedentes criminais incluíam roubo e posse de drogas. Os investigadores suspeitam que ele esteve na Síria. Seu irmão, Suleyman, de 20 anos, se juntou ao grupo Estado Islâmico (EI) em janeiro de 2014.
Ele combateu na mesma unidade que Abdelamid Abaaoud, suposto mentor dos ataques de Paris que morreu poucos dias depois dos ataques em uma operação policial na região de Paris. Suleyman morreu oito meses depois de chegar na Síria.
Abrini também esteve, em meados de julho de 2015, na Grã-Bretanha, em Birmingham, reduto dos extremistas britânicos. As autoridades perderam seu rastro no Marrocos, até o dia que antecedeu os ataques de 13 de novembro.