O vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Rogozin, foi impedido de deixar a Moldávia. O Ministério de Relações Exteriores do país do leste europeu informou que Rogozin transportava uma petição pedindo para Moscou reconhecer uma região separatista.
Rogozin visitou a província separatista da Transnístria na sexta-feira (9) para celebrar o Dia da Vitória e ofereceu apoio aos separatistas. O vice-primeiro-ministro também criticou o governo da Moldávia por aprofundar as relações com a União Europeia.
Segundo o Ministério de Relações Exteriores da Moldávia, as autoridades confiscaram de Rogozin na noite de sábado caixas com assinaturas para o reconhecimento da região pela Rússia. A operação foi realizada no aeroporto de Chisinau e o material será analisado, disse o comunicado.
O vice-primeiro-ministro russo respondeu via Facebook que as autoridades confiscaram "apenas uma pequena parte" das assinaturas. Ele disse ter tomado os devidos cuidados com a parte principal do material e alertou que uma "provocação" da Moldávia traria "sérias consequências" para as relações bilaterais.
Rogozin é um dos oficiais seniores do governo russo sancionados pela União Europeia e pelos EUA para punir Moscou por anexar a Crimeia. A Rússia se opõe que a ex-república soviética assine um acordo de associação com a UE, cuja expectativa é que seja levado adiante neste ano.
A província da Transnístria, que faz fronteira com a Ucrânia, declarou independência da Moldávia unilateralmente em 1990, mas não é internacionalmente reconhecida.
Em protesto aos comentários de Rogozin, a Romênia disse ter fechado o espaço aéreo a seu avião, a pedido dos EUA. O vice-primeiro-ministro da Rússia disse no Twitter que "da próxima vez eu voarei a bordo do TU-160", em referência a um avião militar da era soviética. Fonte: Associated Press.
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