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Transnístria

Moldávia expulsa diplomata russo por organizar eleições em território separatista

Presidente do Parlamento da Moldávia, Igor Grosu, ao lado da presidente dd país, Maia Sandu, e o primeiro-ministro Dorin Recean, durante cerimônia de comemoração para marcar o Dia da Memória das vítimas do conflito da Transnístria (Foto: EFE/EPA/DUMITRU DORU)

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O Ministério das Relações Exteriores da Moldávia anunciou nesta terça-feira (19) a expulsão de um diplomata russo em protesto contra a organização das eleições presidenciais russas na região separatista da Transnístria, onde Moscou mantém um contingente militar.

Segundo a nota oficial, a decisão foi comunicada ao embaixador russo na Moldávia, Oleg Vasnetsov, que foi convocado hoje à sede do órgão. “O embaixador da Federação Russa foi oficialmente notificado de que um dos funcionários da embaixada foi declarado persona non grata no território da República da Moldávia e teve de deixar o país”, diz o comunicado.

O governo moldavo protestou no último final de semana contra a abertura de vários colégios eleitorais para as eleições presidenciais russas na Transnístria, onde Moscou mantém um arsenal estimado em 40 mil toneladas de armas e munições.

Segundo as autoridades, estas ações constituem uma “nova e flagrante violação das normas do direito internacional”.

Na terça-feira da semana passada, o embaixador russo foi novamente convocado ao Ministério das Relações Exteriores, onde foi informado da proibição de realização de eventos eleitorais fora da sede da missão diplomática russa. No entanto, seis colégios eleitorais foram abertos na Transnístria para as eleições presidenciais.

Segundo as autoridades da Transnístria, quase um quarto de milhão de pessoas com passaportes russos vivem no território separatista, quase metade da população da autoproclamada república.

De acordo com resultados preliminares, 97% dos eleitores da Transnístria apoiaram a reeleição de Vladimir Putin para o seu quinto mandato.

Os deputados da Transnístria recorreram recentemente a Moscou para pedir ajuda diante da crescente pressão do governo da Moldávia, que apoia a Ucrânia na sua guerra com a Rússia.

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