Natalia Gavrilita renunciou ao cargo no dia em que a Moldávia denunciou violação do seu espaço aéreo durante ataque da Rússia com mísseis contra a Ucrânia| Foto: EFE/EPA/DUMITRU DORU
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A presidente da Moldávia, Maia Sandu, acusou a Rússia nesta segunda-feira de planejar um golpe de Estado com a ajuda de cidadãos de Belarus, Sérvia e Montenegro com formação militar.

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Esses subversivos realizariam ações violentas disfarçadas de protestos como o ataque a instituições do Estado e sequestro de autoridades.

“Por meio de ações violentas, mascaradas sob os protestos da chamada oposição, seria forçada a mudança de poder em Chisinau”, explicou Sandu em pronunciamento público.

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A presidente apontou que os documentos recebidos na semana passada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reforçam o plano russo para desestabilizar internamente a Moldávia.

As ações contariam com apoio de grupos criminosos como a formação (política pró-Rússia) Shor e todos os seus braços, veteranos e pessoas do entorno do (oligarca foragido Vladimir) Plahotniuc.

Sandu declarou que o objetivo russo é "é minar a ordem constitucional e trocar o poder legítimo de Chisinau por um ilegítimo, o que colocaria nosso país à mercê da Rússia”.

Alguns dos impactos diretos dessa ação seria a paralisação da integração da Moldávia dentro da União Europeia, bem como a utilização do poderio militar do país na Guerra a Ucrânia.

"Todos aqueles que participam dessas ações dirigidas contra o Estado da República da Moldávia, elementos externos, membros de partidos políticos e grupos criminosos, e todos aqueles que os protegem, devem ser responsabilizados. As tentativas do Kremlin de organizar a violência em nosso país não terão sucesso. Permanecemos calmos e acreditamos na Moldávia ", ressaltou Sandu.

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