Monitores internacionais disseram neste sábado (19) ter recebido permissão para visitar com mais frequência o local onde o avião de passageiros da Malásia caiu, em uma região controlada por rebeldes no leste da Ucrânia, embora homens armados ainda impeçam que se aproximem de alguns dos destroços.

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Em um cenário às vezes tenso, no qual os rebeldes pró-Rússia mostram-se claramente desconfortáveis com a presença de observadores e da imprensa, um funcionário de alto-escalão da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa disse que o acesso melhorou desde a chegada de representantes da entidade na sexta-feira.

A garantia da segurança no local e a preservação das evidências é crucial para que os investigadores tentem reconstituir o que, e quem, fez o avião cair, embora algumas autoridades tenham sugerido que o cenário da queda já foi comprometido nos dois últimos dias.

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"Agora tivemos a possibilidade de ver um pouco mais desse cenário um tanto extenso. Observamos a situação aqui da maneira como nos foi apresentada", disse Alexander Hug, vice-monitor-chefe da missão de monitoramento especial enviada à Ucrânia pela OSCE.

"Também tivemos a possibilidade de falar com aqueles que estão no comando aqui, e... falar com os moradores do vilarejo local", acrescentou.

Ele disse aos jornalistas: "Como em qualquer trabalho, a cooperação melhora ao longo do tempo... tivemos um acesso melhor hoje."

Na sexta-feira, um grupo de monitores foi impedido em seu trabalho por "equipes armadas, que agiram de modo muito pouco cortês e não profissional", disse um porta-voz da OSCE.