Meses de bombardeio reduziram a cidade de Lugansk, na Ucrânia, a uma cidade fantasma. No domingo, depois de um acordo de cessar-fogo assinado em 5 de setembro, moradores da segunda maior cidade dominada pelos rebeldes pró-Rússia apareceram, em uma rara exibição de júbilo causado por um misto de comemoração e alívio.
O mesmo não era verdade em Donetsk, onde o combate nos arredores do aeroporto detido pelo governo fez com que muitos moradores se vissem no meio de um bombardeio.
O porta-voz da Segurança Nacional da Ucrânia e do Conselho de Defesa, Volodymyr Polyovyi, disse a jornalistas que as tropas do governo conseguiram deter um ataque no aeroporto com aproximadamente 200 combatentes.
O acordo de cessar-fogo foi desrespeitado desde o início e os dois lados deixaram claro que estão se reagrupando e voltando a se armar, no caso de os ataques começarem novamente.
O presidente ucraniano Petro Poroshenko e a chanceler da Alemanha, Angela Markel, "expressaram preocupação com as violações ao regime de cessar-fogo", de acordo com um comunicado publicado na página do líder da Ucrânia.
Apesar das violações repetidas do cessar-fogo, o acordo de paz permitiu o retorno de algum tipo de normalidade para cidades como Lugansk, enquanto moradores deixam os porões de suas casas, onde se esconderam por semanas.
A população de Lugansk, de cerca de 250 mil pessoas, reduzida devido à guerra, celebraram o "dia da cidade" neste domingo.
Fonte: Associated Press.
- Países da Otan começam a entregar armas para Ucrânia
- OSCE confirma entrada na Ucrânia de comboio de 220 veículos russos
- Putin: novas sanções ameaçam processo de paz na Ucrânia
- Na ONU, Ucrânia denuncia milícias pró-Rússia de violações ao cessar-fogo
- Rússia teme sanções sobre refinarias e prevê escassez de gasolina
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião