Os nova-iorquinos recorreram, nesta quarta-feira, aos mais variados métodos para mobilizar-se usando a internet para pedir carona ou 'desenterrando' suas bicicletas, em meio a uma greve no transporte público que dificultou os negócios e gerou mal-estar antes da folga de fim de ano.

CARREGANDO :)

"Sou professora da quinta série e preciso chegar a minha classe", dizia um pedido de alguém que queria ir do Bronx até o Brooklyn, na página da internet "www.craigslist.com".

"Alguém indo do Met para o Brooklyn está noite?", dizia outra mensagem de uma pessoa que esperava não perder sua entrada na Ópera Metropolitana, na quarta-feira à tarde.

Publicidade

A greve de ônibus e metrô promovida por cerca de 34 mil trabalhadores do sistema de transporte é a primeira em 25 anos na cidade. Na terça-feira, fracassaram as negociações sobre salários e condições trabalhistas.

Os funcionários da cidade estimam que a folga já tenha custado US$ 400 milhões, os quais se somam a outros US$ 300 milhões por cada um dos próximos três dias.

Com baixas temperaturas a pesar do dia ensolarado, os nova-iorquinos usaram chapéus, cachecóis e luvas e percorreram grandes distancias até seus trabalhos. Alguns tiveram a sorte de encontrar um táxi, que estava cobrando tarifas fixas e recolhendo múltiplos passageiros por automóvel.

A lei estatal proíbe aos empregados do setor público realizar greves e o sindicado de empregados do transporte enfrenta uma multa de US$ 1 milhão diários por cada dia de protesto. A Corte deve se reunir nesta quarta-feira nesta quarta-feira para considerar a possibilidade de multar individualmente os trabalhadores.

A polícia estabeleceu postos de controle como parte de um plano para proibir que os automóveis transportem ao menos quatro pessoas dos subúrbios até o centro de Manhattan.

Publicidade