O presidente da Bolívia, Evo Morales, pretende retornar à Bolívia com o mineiro Carlos Mamani, um dos 33 presos na mina San José, no norte do Chile. Morales disse, nesta terça-feira (12), que dará trabalho e uma casa ao compatriota.
O presidente disse, em entrevista coletiva, que está tudo pronto para ele seguir até a mina próxima da cidade de Copiapó, no momento em que Mamani saia à superfície após 69 dias vivendo a quase 700 metros de profundidade. "Estamos esperando a confirmação dos médicos, se eles recomendam regressar com Carlos Mamami. Aqui temos tudo garantido, uma fonte de trabalho e um terreno para construir sua casa", disse ele.
O terreno ficará na cidade de Cochabamba, em um vale no centro da Bolívia, onde a família de Mamani deseja viver, segundo disse a mulher do mineiro preso, quando Morales se reuniu com ela em La Paz, no início de setembro.
"Nosso respeito e admiração ao presidente e ao povo do Chile por uma ação rápida ante um problema tão grande. É algo histórico, após dois meses recuperaremos com vida os mineiros. Por convite do presidente (Sebastián Piñera), vamos participar do resgate dos 33 mineiros", disse ele.
Verónica, a mulher de Mamani, também boliviana, disse na terça-feira, do acampamento próximo à mina no norte do Chile, que Morales prometeu ajudá-los, mas notou que "não está muito segura de retornar" à Bolívia. O casal tem uma filha pequena.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião