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Incêndio irrompe de um míssil disparado do sul do Líbano, próximo à cidade de Kiryat Shmona
Incêndio irrompe de um míssil disparado do sul do Líbano, próximo à cidade de Kiryat Shmona| Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

Um soldado reservista de 39 anos morreu no ataque com drones realizado nesta quarta-feira (5), pelo grupo xiita Hezbollah contra a cidade de Hurfeish, no norte de Israel, no qual outros 10 israelenses ficaram feridos.

Segundo anunciou nesta quinta-feira (6) o Exército israelense, trata-se do sargento Refael Kauders, originário de Tzur Hadassah.

No ataque, dois drones carregados com explosivos atingiram com poucos minutos de intervalo a cidade de Hurfeish, que tem uma população majoritariamente drusa e está localizada a vários quilômetros da fronteira com o Líbano.

O Exército israelense confirmou ainda que está investigando por que os alarmes antiaéreos não soaram.

O Hezbollah, por sua vez, disse que o ataque ocorreu em retaliação às “agressões e assassinatos” de Israel na cidade de Naqoura, onde operações israelenses mataram um dos combatentes do grupo.

Desde 8 de outubro, o Hezbollah tem atacado quase diariamente comunidades e, sobretudo, bases militares israelenses na fronteira, como uma demonstração de apoio à Faixa de Gaza. Do outro lado, Israel responde com bombardeios no sul.

Este ataque ocorre em um momento de máxima tensão na fronteira norte, onde a defesa aérea israelense interceptou ontem um drone na área de Metula, cidade onde pelo menos mil hectares foram devastados por incêndios provocados por estilhaços de projéteis do grupo líbanês.

O governo israelense também autorizou nesta quarta a mobilização de 50 mil reservistas adicionais por conta do aumento da tensão na fronteira com o Líbano, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o país está preparado para “uma ação forte" contra o Hezbollah. (Com Agência EFE)

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