Pelo menos 12 civis e sete soldados morreram neste sábado (28) na Síria, em diferentes ataques que os opositores atribuem às forças leais ao regime e as autoridades sírias a "grupos terroristas".
O grupo opositor Comitês de Coordenação Local (CCL) informou em comunicado a morte de oito civis em Homs, dois em localidades dos arredores de Damasco, um em Deraa e outro em Deir ez Zor.
Já a agência oficial de notícias "Sana" disse que sete soldados, entre eles um oficial, morreram em um ataque de "um grupo terrorista armado", que o regime de Bashar al Assad acusa de estar por trás da revolta.
Quanto às vítimas civis, os CCL explicaram que em Homs, um dos principais redutos da oposição a Bashar al Assad, a maior parte das mortes aconteceu por causa de disparos das forças de segurança.
A localidade de Rastan, na província de mesmo nome, foi palco de violentos enfrentamentos entre o Exército e soldados desertores nos quais foram destruídos vários veículos e postos de controle militares.
Os CCL informaram, além disso, que o número de corpos encontrados em uma fazenda chega a 30, por causa de um massacre realizado pelo regime no dia 23 de janeiro.
O morto de Deraa é um dos principais ativistas da cidade, que segundo os CCL teria sido vítima de uma emboscada das forças de segurança.
Já em Deir ez Zor aconteceu a explosão de um gasoduto, que segundo a agência "Sana" foi atacado por um "grupo terrorista" e de acordo com os CCL foi alcançado pelo bombardeio do regime.
Este novo dia de violência coincide com a decisão da Liga Árabe de suspender o trabalho de sua missão de observadores pela deterioração da segurança no país.