Los Angeles A morte de Glenn Ford trouxe à memória o som de uma bofetada, a que recebeu no filme Gilda e que fez do ator o lendário intérprete, que agora Hollywood lembrará apenas através de seus personagens. Sua morte na última quarta, em sua casa de Beverly Hills, também revive um dos melhores infartos do cinema, o que sofreu como o pai adotivo do primeiro Super-Homem, vivido por Christopher Reeve. E principalmente, o de um professor idealista e obstinado em Sementes da Violência, drama dirigido por Richard Brooks.
Ford fez de tudo, o cara durão dos filmes de velho oeste e o sujeito afável de suas muitas comédias. Ao longo de sua carreira trabalhou em cerca de cem filmes. Seu aniversário de 90 anos, no dia 1.º de maio, foi comemorado com uma cerimônia organizada para preencher o vazio que a falta de um Oscar deixou em sua carreira. "Tenho muito a agradecer", foram suas últimas palavras públicas, na ocasião.
As escolhas erradas que fez nos anos 60, quando o cinema estava mudando, não comprometeram sua imagem. Seus personagens são quase sempre pessoas comuns. Gente que Ford matizava com sensibilidade, chegando a conferir-lhes poesia e tragicidade. Seu último grande papel foi em Superman.
Nos anos 90, ele sofreu uma série de derrames que o deixaram à beira da morte. Mas Glenn Ford resistiu por mais uma década. Quarta-feira, paramédicos foram chamados para um atendimento de urgência na casa de Ford. Quando chegaram, ele já havia morrido.
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