O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que o assassinato a tiros de um adolescente negro desarmado num subúrbio da Flórida foi uma "tragédia" e afirmou que "todos os aspectos" do caso, que deu início a manifestações de entidades de direito civil, serão investigados.
Trayvon Martin foi morto em 26 de fevereiro por um guarda branco em um subúrbio de Orlando, na Flórida. O jovem de 17 anos vivia em Miami com os pais mas estava visitando parentes em Orlando.
Trayvon estava desarmado e voltava de uma loja de conveniência quando foi abordado pelo guarda, George Zimmerman, de 33 anos, que continua em liberdade.
O assassinato do adolescente provocou uma onda de indignação nos EUA, primeiro com uma campanha no Facebook e depois com uma petição que já reuniu 1,2 milhão de assinaturas pedindo a detenção de Zimmerman. Milhares de manifestantes protestaram em Sanford, onde Trayvon foi morto a tiros, e em Nova York.