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O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse nesta sexta-feira (18) que a morte do líder máximo do Hamas, Yahya Sinwar, pelas mãos de Israel significa que ele “foi levado à Justiça”, acrescentando que o fato “elimina um grande obstáculo”.
“Sinwar dedicou sua vida a destruir as chances de paz entre israelenses e palestinos. Ele finalmente foi levado à Justiça e isso elimina um grande obstáculo”, afirmou Austin em entrevista coletiva após reunião dos ministros da defesa da Otan em Bruxelas.
Austin afirmou que a morte de Sinwar pelas mãos de Israel foi “uma grande conquista” e “abre uma importante oportunidade de progresso”. Ele acrescentou que a principal prioridade dos EUA agora é a libertação dos reféns que ainda estão sendo mantidos pelo Hamas.
“Os reféns não devem sofrer mais uma hora em cativeiro. Aqueles que mantêm os reféns devem libertá-los imediatamente”, enfatizou.
De acordo com Austin, a morte de Sinwar também oferece “uma oportunidade extraordinária para se chegar a um cessar-fogo duradouro, para acabar com essa guerra terrível e para enviar ajuda humanitária para Gaza rapidamente”.
“Nossas forças na região continuam prontas para ajudar na defesa de Israel, para impedir a agressão e para reduzir o risco de uma guerra total”, afirmou ainda.
Sobre se os EUA vão participar de quaisquer esforços de estabilização da Faixa de Gaza, Austin disse acreditar que isso vai exigir contribuições de vários países e espera que os Estados da região deem um passo à frente.
“É bem possível que os EUA também tenham um papel a desempenhar nisso”, disse. Porém, o secretário de Defesa americano observou que a natureza desse papel teria que ser definida com aliados e parceiros.
“O primeiro passo, porém, é chegarmos a algum tipo de cessar-fogo e, depois, termos certeza de que estamos colocando as coisas certas em prática para estabilizar a região e oferecer algum tipo de segurança no futuro, mas isso ainda precisa ser definido”, declarou.
Sobre a possibilidade de um cessar-fogo, Austin acrescentou que há “oportunidades para uma mudança de direção”.
“Esperamos que as partes tirem proveito disso, em Gaza e no Líbano”, afirmou.
O secretário americano destacou que, como planejador dos ataques terroristas do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, Sinwar causou 1,2 mil mortes.
Conteúdo editado por: Isabella de Paula
