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Pequim

Morte de Osama é um "marco" na luta contra o terror

O governo de Pequim afirmou ontem que a morte de Osama bin Laden é um "marco" na luta internacional contra o terrorismo, enquanto a maioria dos comentários feitos por internautas em microblogs e fóruns de discussão online era crítica aos Estados Unidos e simpática ao terrorista que ocupava o topo da lista de inimigos dos norte-americanos.

"O terrorismo é um inimigo comum da comunidade internacional. A China também foi vítima do terrorismo", declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Jiang Yu. O principal foco de preocupação dos chineses é a província de Xinjiang, no extremo oeste do país. Com quase metade de sua população formada por muçulmanos uigures, a região faz fronteira com o Paquistão e o Afeganistão e viu no passado ataques promovidos por separatistas que defendem a criação do Estado do Turcomenistão do Leste.

A morte de Bin Laden foi o principal tema do domingo das discussões na internet chinesa, que reúne uma população de 450 milhões de pessoas. A manifestação mais embaraçosa foi a do diretor do canal de assuntos militares da rede de televisão estatal CCTV, Zhang Xin, segundo o qual "Osama bin Laden era o grande heroi nacional do mundo árabe".

Retirado da internet pelos censores chineses, o comentário dizia que o terrorista havia se tornado o símbolo do antiamericanismo por ter confrontado o mais poderoso país do planeta. Sob este ponto de vista, observou, Bin Laden poderia ser considerado "a pessoa mais corajosa do mundo".

Logo depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, Pequim manifestou apoio à guerra contra o terror desencadeada pelo ex-presidente George W. Bush.

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