A juíza que supervisiona o inquérito sobre a morte da princesa Diana decidiu na segunda-feira que o caso não será levado a júri.

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A juíza Elizabeth Butler-Sloss, que abandonou a aposentadoria especialmente para supervisionar o caso, decidiu que vai julgá-lo sozinha, sem a ajuda de um júri. A decisão foi tomada depois da análise dos argumentos legais apresentados a ela na semana passada.

Na audiência preliminar da semana passada, ela havia decidido que não seria apropriado permitir que autoridades reais participassem de um júri para decidir sobre a morte de Diana e do namorado dela, Dodi al-Fayed, num acidente de automóvel em Paris, em 1997.

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Como Diana fazia parte da família real, o júri, segundo uma convenção que data do século XVI, teria de ser formado por membros da família real.

Os filhos de Diana, os príncipes William e Harry, que estão ansiosos por acabar com uma década de especulação sobre o caso, já manifestaram a esperança de que o inquérito seja "aberto, justo e transparente'' e que se conclua o mais rápido possível.

O pai de Dodi, Mohamed al-Fayed, dono da luxuosa loja de departamentos Harrods, queria que o caso da morte do filho fosse levado a um júri popular.

A juíza Butler-Sloss já havia determinado que os inquéritos sobre as mortes tinham que acontecer simultaneamente.

Desde o acidente, surgiu uma série de teorias da conspiração, sugerindo que o casal foi assassinado porque o relacionamento colocava a família real britânica em uma situação embaraçosa.

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Há três semanas, uma investigação policial britânica determinou que a batida que matou Diana foi um acidente e que ela e Dodi al-Fayed não foram vítimas de uma trama de assassinato.

Uma investigação francesa que levou dois anos já tinha chegado a essa conclusão, mas segundo a lei britânica o inquérito é necessário para determinar a causa da morte, sempre que ela não é natural. Por isso, o resultado não precisa acusar ninguém, mas pode determinar que a morte não foi natural, devido a violência ou a um acidente.

Diana tinha 36 anos e Fayed, 42, quando o carro dirigido pelo motorista Henri Paul se chocou violentamente contra um pilar num túnel de Paris, quando o casal fugia de paparazzi em motocicletas.