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ofensiva extremista

Morte de refém norte-americana é confirmada por Obama e família

Terri Crippes (à esquerda) e Lori Lyon, tias de Kayla, não conseguem conter emoção após confirmação. | Nancy Wiechec/Reuters
Terri Crippes (à esquerda) e Lori Lyon, tias de Kayla, não conseguem conter emoção após confirmação. (Foto: Nancy Wiechec/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou ontem a morte de Kayla Mueller, uma agente humanitária norte-americana que era refém de militantes do Estado Islâmico, dizendo que os EUA vão "encontrar e levar à Justiça os terroristas responsáveis".

A família de Kayla também disse em um comunicado que estava "de coração partido" por saber da morte dela e divulgou uma cópia de uma carta que tinha escrito em 2014, enquanto estava em cativeiro.

Os comentários de Obama e da família da refém ocorrem quatro dias após o Estado Islâmico afirmar que a jovem, de 26 anos, do Arizona, fora morta quando caças jordanianos bombardearam um prédio onde ela estava sendo mantida refém, embora a Jordânia tenha manifestado dúvidas sobre a declaração do grupo militante sobre a morte dela.

De acordo com uma porta-voz da Casa Branca, os sequestradores do EI contataram à família no fim de semana.

"No fim de semana, a família recebeu uma mensagem dos sequestradores de Kayla, contendo informações adicionais", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Bernadette Meehan, usando um acrônimo para EI.

"Uma vez que esta informação foi autenticada pela comunidade de inteligência, eles concluíram que Kayla estava morta", completou Meehan.

Nem Obama nem a família deram detalhes sobre as circunstâncias da morte. Autoridades dos EUA disseram que a família recebeu um e-mail e foto do EI, que confirmaram que ela estava morta.

Autoridades norte-americanas declararam que não tinham provas que apoiam a afirmação do EI de que ela foi morta em um ataque aéreo da Jordânia, acrescentando que os detalhes que cercam sua morte ainda não estão claros.

"Não está claro, na visão da inteligência, como ela morreu", disse uma autoridade dos EUA, sob condição de anonimato.

Mueller era a última refém norte-americana conhecida em poder do EI, que controla amplas áreas da Síria e do Iraque. Ela foi levada como refém ao deixar um hospital na cidade síria de Aleppo, em agosto de 2013.

O grupo decapitou outros três norte-americanos, dois britânicos e dois reféns japoneses – a maioria deles trabalhadores humanitários ou jornalistas – nos últimos meses.

"O Isil é um grupo terrorista odioso e abominável, cujas ações estão em forte contraste com o espírito de pessoas como Kayla", disse Obama em um comunicado divulgado pela Casa Branca.

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