O ataque ao soldado britânico por dois supostos terroristas na tarde desta quarta-feira (22) fez com que outros casos envolvendo militares no país fossem lembrados - e que não se trata de uma situação isolada. O atentado culminou com a morte do oficial de 20 anos, e esse poderia ter sido o fim de outras conspirações, se não tivessem descobertas pelas autoridades.

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Em 2007, por exemplo, quatro homens foram presos por planejar o assassinato de um soldado muçulmano que estava de licença. Posteriormente, descobriu-se que o objetivo do grupo era decapitar o soldado, filmar o ato e publicar na internet. Mas foram detidos antes que pudessem concretizar o plano. O líder, Parviz Khan, amarga pena de no mínimo 14 anos na prisão.

O tribunal responsável pelo julgamento de Khan esclareceu que seu objetivo era fazer com que muçulmanos desistissem do serviço militar no Reino Unido. "O objetivo da conspiração era enfraquecer o governo democrático, desmoralizar o exército britânico e desestabilizar o recrutamento", afirmou o juiz do caso.

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Em abril deste ano, três britânicos foram presos, também por conspiração terrorista. Neste caso, os militares eram muçulmanos convertidos e planejavam atacar um desfile de soldados que voltavam da guerra no Afeganistão. Os três foram condenados e receberam penas de quatro a nove anos de prisão.

O caso também reviveu o ano de 2005, quando Londres sofreu dois atentados em redes de transportes públicos, atribuídos a militantes ligados à al-Qaeda. Recentemente, autoridades britânicas de contraterrorismo alertaram para os indivíduos radicalizados, os chamados "lobos solitários", que podem nunca ter tido contato com a organização, mas representam uma ameaça tão grande quanto os militantes responsáveis pelos ataques daquele ano.