Três palestinos, dois deles milicianos, morreram nesta quarta-feira na Faixa de Gaza em uma série de ataques aéreos israelenses que acabou estremecendo a trégua declarada na segunda-feira pelas milícias palestinas e que ameaça devolver à região o ciclo de violência da semana passada.
Um miliciano islamita identificado como Atieh Maqat, vítima de um míssil lançado nesta quarta por um avião não-tripulado do Exército israelense no bairro Sheikh Raduan, em Gaza capital, foi o último a ser atingido. Um ativista palestino também ficou ferido no ataque.
O Exército israelense confirmou ter lançado outro ataque contra "um grupo de terroristas que tinha disparado foguetes contra a zona de Eshkol", fronteiriça com Gaza.
Aparentemente, o militante pertencia ao grupo radical armado palestino Jihad Islâmica, que se responsabilizou pelo lançamento de pelo menos 16 foguetes contra o território israelense, em represália à ofensiva de terça-feira que resultou na morte de um de seus dirigentes no sul da faixa.
Esse ataque, o primeiro israelense em mais de 48 horas, matou o miliciano palestino Ismail Zadi Ismail Asmar na cidade de Rafah, fronteiriça com o Egito.
Em nota oficial, o Exército israelense argumentou que Asmar era membro dos Batalhões Al Quds, braço armado da Jihad, e o acusou de estar "envolvido no contrabando de armas" e em "atividades terroristas no Sinai".
"Ismail Asmar operou com elementos terroristas na Faixa de Gaza que efetuaram recentemente várias tentativas de ataques terroristas no Sinai, fronteira entre Israel e Egito", acrescentou o comunicado sem dar mais detalhes.
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