O grupo xiita Hezbollah confirmou nesta quarta-feira (23) a morte de Hashem Safieddine, que havia sido apontado como novo líder da organização terrorista libanesa, e disse que continuará “o caminho da resistência e da jihad [guerra santa muçulmana]”.
“Lamentamos à nação de mártires e mujahidin [guerrilheiros islâmicos], à nação da resistência e da vitória, [pela morte de] um grande líder e um grande mártir no caminho para Jerusalém, o chefe do Conselho Executivo do Hezbollah, Sua Eminência o estudioso Sayyed Hashem Safieddine, que Deus Todo-Poderoso esteja satisfeito com ele. E ele partiu para o seu Senhor com os melhores de seus irmãos mujahidin, satisfeito, contente, paciente e esperançoso, em um ataque sionista criminoso e agressivo”, afirmou o Hezbollah em comunicado.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram na terça-feira (22) que mataram Safieddine num ataque aéreo em Beirute no início deste mês. Outros membros do Hezbollah foram mortos nesse ataque, entre eles, o chefe da divisão de inteligência do grupo terrorista, Hussein Ali Hazima.
No final de setembro, Safieddine havia sido apontado como novo secretário-geral do Hezbollah, em substituição a seu primo, Hassan Nasrallah, que era líder da organização desde 1992 e foi morto num ataque israelense em Beirute no dia 27 do mês passado.
“Prometemos ao nosso grande mártir e seus irmãos mártires que continuaremos no caminho da resistência e da jihad até atingirmos seus objetivos de liberdade e vitória”, acrescentou o Hezbollah, que prega a destruição de Israel e é atualmente alvo de uma ofensiva israelense no Líbano, após trocas de bombardeios entre as duas partes que tiveram início depois dos atentados do Hamas em 7 de outubro de 2023 em Israel.