Um morteiro atingiu nesta quinta-feira (31) uma casa no vilarejo paquistanês de Deolai, localizado no Vale de Swat, perto da fronteira com o Afeganistão. As sete pessoas que residiam na casa morreram. Ainda não está claro quem disparou o morteiro. Na mesma região, na área de Khwazkhela, militantes islâmicos também atearam fogo a uma escola para meninas, informou a polícia paquistanesa. O governo provincial descreveu a situação no problemático Vale de Swat como "grave" e disse que pediu mais tropas do exército para ajudar a restaurar a paz, a lei e a ordem.
Funcionários do governo fecharam um acordo de cessar-fogo com militantes em Swat em maio, esperando reduzir a crescente influência dos grupos armados islâmicos nas negociações. Mas os Estados Unidos e oficiais da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reclamam que o cessar-fogo e as conversações na região de fronteira entre Paquistão e Afeganistão permitiram que o Taleban e a Al-Qaeda direcionassem seus ataques ao Afeganistão.
Os problema em Swat se agravaram nesta semana a partir desta terça-feira (29), quando militantes seqüestraram 25 funcionários das forças de segurança do Paquistão. Desde então, o cessar-fogo não foi mais respeitado e 27 militantes e sete soldados paquistaneses foram mortos nos confrontos.
Shakoor Khan, oficial de polícia da cidade de Kabbal, informou que militantes islâmicos queimaram uma escola para meninas na área de Khwazkhela, no último de ataques similares de fundamentalistas islâmicos que são contra a instrução de meninas e mulheres. O Vale de Swat fica a apenas 140 quilômetros da capital do Paquistão, Islamabad.
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