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Ativistas e autoridades sírias disseram que disparos de morteiros foram feitos no início deste sábado em Homs, apesar de um cessar-fogo que tinha a intenção de permitir a retirada de civis e a chegada de ajuda humanitária a habitantes presos nos bairros mais centrais.

Não houve relatos imediatos de vítimas do incidente, e ambos os lados culparam seus opositores pelos disparos. Também não há informações sobre um possível atraso das operações humanitárias em decorrência dos atos.

O governador de Homs, Talal al-Barazi, disse à agência de notícias estatal SANA que "grupos terroristas armados quebraram a trégua nesta manhã na cidade antiga de Homs, fazendo disparos de morteiros contra o prédio da polícia".

Autoridades sírias referem-se à oposição armada contra o presidente Bashar al-Assad como terrorismo.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento opositor a Assad, citam ativistas em Homs segundo os quais foram as forças de Assad que realizaram o bombardeio. A entidade afirmou que cinco explosões sacudiram a região às 8h30 (horário local).

Um comboio da ONU (Organização das Nações Unidas) levando alimentos e medicamentos aguardava este sábado para entrar na cidade antiga de Homs e entregar sua primeira remessa de ajuda humanitária no local desde meados de 2012.

Na sexta-feira, 83 civis foram retirados do centro da cidade. Funcionários da ajuda humanitária disseram que alguns deles tinham sinais de desnutrição, após viver sob um cerco por mais de um ano e meio, em um dos redutos do levante contra Assad, que começou em 2011.

A revolta se transformou em uma insurgência armada depois que as forças do presidente reprimiram violentamente os protestos.

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