Mais de 1,5 mil pessoas morreram na Nigéria neste ano vítimas do cólera, informaram hoje autoridades internacionais de saúde pública, mais do que o dobro do número estimado por funcionários federais.
As mortes ocorridas pela doença transmitida por água contaminada continuam a se espalhar pelos países do Oeste da África, dente eles Benin, onde trabalhadores humanitários temem que as devastadoras enchentes possam espalhar ainda mais a doença. Mas as autoridades esperam que os casos na Nigéria diminuam nas próximas semanas, com a aproximação da estação das secas e com as medidas do governo local para advertir as pessoas sobre os riscos da doença.
O porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Marixie Mercado, disse hoje que até 20 de outubro tinham ocorrido 1.555 mortes registradas por cólera na Nigéria e 38.173 casos haviam sido registrados. De acordo com a última contagem oficial, em setembro, quando as autoridades afirmaram que a doença estava sob controle, o Ministério de Saúde nigeriano disse que haviam ocorrido menos de 800 mortes e que 13 mil pessoas tinham sido infectadas.
Segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o atual surto da doença é o pior na Nigéria desde 1991, quando 7.654 pessoas morreram. O cólera é uma doença que se desenvolve rapidamente e é altamente contagiosa, causando diarreia que leva a uma forte desidratação e pode causar a morte. A doença pode ser prevenida com água tratada e saneamento básico.
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