Enfermeiros tentam recuperar objetos roubados em meio à crise da epidemia da doença| Foto: EFE/Ahmed Jallanzo

O número de mortes causadas pela epidemia de ebola na África passou a barreira dos 2 mil, anunciou nesta sexta-feira (5) a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a entidade, 2.105 pessoas morreram e 3.968 casos foram registrados desde o início do ano. Nos três países mais afetados pelo surto - Guiné, Libéria e Serra Leoa -, são 2.097 mortes e 3.944 casos.

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A República Democrática do Congo (RDC), localizada na África Equatorial, também é afetada por um surto do vírus do ebola.Não há relação, porém, com a epidemia dos países da África Ocidental, pois o surto na RDC é causado por uma outra variante do vírus, endêmica no país. O governo da RDC afirmou na terça-feira (2) que o número de mortos pela epidemia no país chegou a 31. Ao todo, 53 casos foram registrados.

Novo tratamento

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Nesta sexta (5), a OMS anunciou que especialistas concordaram em usar medicamentos a base de sangue e do soro (material sanguíneo sem os glóbulos brancos e vermelhos) de pacientes que sobreviveram. "Existe uma oportunidade real para que produtos a base de sangue possam ser usados agora. Isso pode ser muito efetivo em termos de tratamento de pacientes", disse a diretora-geral assistente da OMS, Marie-Paule Kieny.

"Apesar de termos tantos pacientes, um ponto positivo é que também há muitas pessoas que agora estão convalescendo, que sobreviveram e estão indo bem. Essas pessoas podem fornecer sangue e soro para o tratamento", acrescentou Kieny.

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