11,2 mil pessoas morreram devido ao terremoto que atingiu a Síria e a Turquia na última segunda-feira (6). Dessas vítimas, 8.574 óbitos foram registrados em território turco e 2.662 em solo sírio.
O presidente turco Tayyip Erdogan visitou a regiões sudeste da Turquia nesta quarta-feira (8) e foi recebido com protestos dos moradores devido a lentidão no trabalho de resgate das vítimas. Esse trabalho foi dificultado pela falta de recursos humanos somado às intempéries como chuvas e nevascas.
A população turca ainda tem reclamado da falta de distribuição de alimentos e tendas para as famílias desabrigadas pelo terremoto. Grande parte das pessoas está sendo realocada para espaços como shoppings e centros esportivos que não foram afetados pelo abalo sísmico. As autoridades do país apontam que ao menos 13,5 milhões de pessoas foram impactadas pelo terremoto.
A ONU anunciou nesta terça-feira (7) que irá encaminhar uma ajuda humanitária inicial de US$ 25 milhões para a Síria e Turquia. A entidade ainda definiu que irá enviar um comboio com profissionais das áreas médica e de socorro para a região norte da Síria, controlada por opositores ao ditador sírio, Bashar al-Assad.
A chegada de recursos nessa região está afetada devido ao terremoto. Apenas ajudas humanitárias estão conseguindo passar pela fronteira de Bab al Hawa e acessar a região norte da Síria.
A OTAN também irá encaminhar auxílio para a Turquia, com o envio de 1,4 mil membros de serviços de emergência de 20 nações integrantes da organização e convidados, como a Finlândia e a Suécia.
Além da ajuda internacional, clubes de futebol da Turquia como o Ankaragücü, Antalyaspor, Besiktas, Fenerbahce, Galatasaray, Giresunspor, Instambul Basaksehir, Kayserispor, Konyaspor e Trabzonspor já anunciaram que irão encaminhar recursos como veículos, banheiros químicos, alimentos e roupas de inverno.
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