Forças de resgate seguem no trabalho na cidade de Hatay, na Turquia, em busca de sobreviventes nos escombros| Foto: EFE/EPA/ERDEM SAHIN
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O número de mortos registrados após os devastadores terremotos de segunda-feira (6) já passa de 20 mil, sendo 17.134 na Turquia e 3.317 na Síria, além de mais de 75 mil feridos em ambos os países.

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Na Turquia, mais de 100 mil membros das equipes de resgate e do Exército estão mobilizados para resgatar os sobreviventes, mas o clima de inverno, o grau de destruição e a extensão da área afetada complicam o trabalho.

Uma vez ultrapassado o limite de 72 horas, as esperanças de encontrar sobreviventes são reduzidas.

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No entanto, as equipes de resgate continuaram a retirar pessoas dos escombros nas últimas horas, incluindo quatro menores que estavam soterrados há 84 horas.

Na Síria, o número de mortos pelos terremotos em todo o país agora é de 3.317 e o número de feridos é de pelo menos 5.245, incluindo as áreas dominadas pela oposição e aquelas controladas por Damasco.

Por outro lado, o primeiro comboio com ajuda humanitária da ONU chegou nesta quinta-feira (9) às áreas sob controle da oposição no noroeste da Síria através do posto fronteiriço de Bab al Hawa, que liga a província síria de Idlib à Turquia, quase quatro dias após os terremotos.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira e lamentou a ocorrência de saques nas regiões afetadas pelo terremoto no país.

"Lamentavelmente, há saques em mercados de algumas localidades. O governo reagirá a isso mediante o estado de emergência. Vamos agir contra os saques com esses poderes. O estado de exceção dará ao Estado a chance de lutar contra quem abusa do processo", apontou.

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A condução de Erdogan após o terremoto tem sofrido diversas críticas pelo partido social-democrata CHP, principal opositor do governo. A Turquia terá eleições presidenciais no final deste ano e o atual presidente será candidato à reeleição.

Para auxiliar a Síria e a Turquia no atendimento às vítimas do terremoto, países árabes como a Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iraque e Kuwait jám destinaram mais de US$ 115 milhões em ajuda.

Somente os Emirados Árabes Unidos destinaram cerca de US$ 100 milhões para a Síria e a Turquia. Os países árabes ainda enviaram auxílios como suprimentos de saúde, alimentos e logística.