O número de mortos confirmados e desaparecidos no Japão se aproxima de 22 mil nesta segunda-feira (21), dez dias depois do terremoto de magnitude 9 e do tsunami que atingiram a costa nordeste do país. Mas ainda há temores de que o número de vítimas suba muito mais.
A Agência Nacional de Polícia disse que foram confirmadas 8.805 mortes e 12.664 pessoas estão declaradas desaparecidas - um total de 21.469. Outras 2.628 pessoas ficaram feridas, disse a agência, em sua última atualização.
A província de Miyagi foi a mais afetada, com 5.364 mortes confirmadas. Mas o chefe de polícia da região, Naoto Takeuchi, disse ontem que uma força-tarefa concluiu que apenas a província "vai precisar de instalações para manter os corpos de mais de 15 mil pessoas", informou a agência de notícias Jiji Press. O governo municipal da cidade de Ishinomaki, na província de Miyagi, disse em seu site que "a expectativa é que o número final de cidadãos da cidade desaparecidos chegue a 10 mil".
O terremoto se tornou o pior desastre natural do Japão desde o grande tremor de Kanto, em 1923, que matou mais de 142 mil pessoas. As informações são da Dow Jones.