Carro preso na neve em Somerville, Massachusetts| Foto: Brian Snyder/Reuters

Subiu para 15 o número de mortos em decorrência da passagem de uma tempestade de neve pelo Canadá e pelos Estados Unidos, no final de semana.

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Equipes de emergência no nordeste dos EUA continuavam trabalhando ontem para remover a neve de estradas, depois de a tormenta despejar mais de 90 centímetros de gelo em algumas áreas. A precipitação de neve mais intensa, 102 centímetros, ocorreu em Hamden, em Connecticut.

Outras equipes trabalhavam para restaurar a energia elétrica para os mais de 650 mil clientes que ficaram sem energia em decorrência da tempestade. Na manhã de ontem, mais de 300 mil pessoas permaneciam sem energia.

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As companhias aéreas tentavam voltar ao normal, após o cancelamento de quase 6 mil voos desde a última sexta-feira.

O aeroporto de Boston e os três principais ao redor de Nova York retomaram as operações. A nevasca deslocou-se para o Atlântico, mas o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA informou que o país sofreria com a chegada de outra tempestade ainda ontem.

Estragos

O estado em que a nevasca causou mais estragos foi Connecticut, com pelo menos cinco vítimas. Em Boston, duas pessoas morreram por envenenamento por monóxido de carbono em acidentes separados – uma das vítimas era um menino de 11 anos.

Uma mulher de 80 anos foi morta, atropelada por um motorista que fugiu, enquanto limpava a entrada de sua casa, e um homem de 40 anos teve um ataque enquanto removia neve com uma pá. Outro homem, de 73 anos, escorregou do lado de fora de casa e foi encontrado morto no sábado.

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Também ocorreram mortes em Nova York e New Hampshire. A tempestade afetou por volta de 40 milhões de pessoas.

O prefeito John Harkins, de Stratford, em Connecticut, disse jamais ter visto tamanha precipitação de neve, que chegou a 15 centímetros por hora. "Até as escavadeiras estão ficando atoladas", afirmou.