O número de mortos nos incêndios florestais em Maui, no arquipélago do Havaí, Estados Unidos, já chega a 80 neste sábado (12). No entanto, segundo a rede de notícias norte-americana CNN, os bombeiros conseguiram controlar o fogo que assolou o condado e que ainda resulta em um número indefinido de pessoas desaparecidas. As operações de buscas e resgates continuam ao longo do dia.
A notícia do controle do fogo foi divulgada na manhã deste sábado, por meio da Agência de Gerenciamento de Emergências do Havaí. As evacuações na área de Kaanapali, na cidade de Lahaina, devastada pelo fogo, também não estão mais ocorrendo – a região no oeste de Maui foi evacuada ontem em razão dos focos de incêndio.
Além das dezenas de mortos, os incêndios que começaram na última terça-feira (8) e se alastraram por áreas residenciais no oeste do condado havaiano provocaram a destruição completa de diversas comunidades.
Em entrevista à emissora CNN na tarde de sexta, o governador do Havaí, Josh Green, admitiu que pode levar mais de uma semana até que as autoridades locais possam vasculhar os restos mortais carbonizados da cidade histórica de Lahaina para ter uma ideia do número total de vítimas.
Ainda na sexta (11), quando o último levantamento do número de mortos apontava para 67, o desastre já ultrapassava a letalidade do tsunami de 1960, que matou 61 pessoas na cidade de Hilo. O incêndio no Havaí é também o mais grave nos Estados Unidos desde 2018, quando 85 pessoas morreram por conta do fogo que assolou a cidade de Paradise, na Califórnia.
Com mais de 11 mil pessoas ainda sem fornecimento de energia elétrica no estado, de acordo com o portal PowerOutage.us, as comunicações com parte do arquipélago continuam difíceis.
Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, declarou situação de desastre no Havaí e ordenou ajuda federal para complementar os esforços de recuperação estaduais e locais nas áreas afetadas pelos incêndios florestais. Biden também ordenou que a Guarda Nacional e membros da Terceira Frota dos EUA no Havaí fizessem todo o possível para ajudar as autoridades locais.
A seca que afetou as ilhas nos últimos meses, bem como os fortes ventos do furacão Dora, fizeram com que as chamas se espalhassem em um ritmo muito rápido, de acordo com as autoridades locais, dificultando os trabalhos para combatê-las.
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