O pior surto de ebola registrado já matou mais de 7 mil pessoas, sendo que a maior parte das novas mortes foi registrada em Serra Leoa, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi divulgada no meio da viagem do secretário-geral da Organização Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que visita os países africanos mais afetados pela doença.
Os três países mais afetados pelo ebola (Guiné, Serra Leoa e Libéria) registram agora 7.373 mortes, acima das 6.900 de quarta-feira, segundo dados da OMS divulgados na internet na noite de sexta-feira. Nesse período foram registradas mais 392 mortes em Serra Leoa, onde a doença se espalha mais rapidamente.
O novo total inclui mortes confirmadas, prováveis e suspeitas de terem sido causadas pelo vírus do ebola. A OMS disse que também aconteceram seis mortes por causa da doença no Mali, oito na Nigéria e uma nos Estados Unidos.
O número total de infectados pela doença na Guiné, Serra Leoa e Libéria é atualmente de 19.031. Ban chegou à Guiné - onde os primeiros casos do surto foram confirmados em março - neste sábado, após visitar a Libéria e Serra Leoa na sexta-feira.
Depois de reunir-se com o presidente Alpha Conde, ele expressou preocupação com a situação no país, onde o número de infectados "parece continuar a crescer". A região faz fronteira com a Libéria, Serra Leoa e Costa do Marfim. Ban pediu a colaboração entre os países para controlar a doença.
Ele instou os cidadãos da Guiné que se comprometam com a erradicação do ebola, afirmando que os parceiros da ONU "estão aqui para ajudá-los". "Nunca foi tão importante trabalharmos juntos", declarou ele.
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