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Guerra na Ucrânia

Moscou volta a ameaçar sobre perigo de guerra nuclear: “não deve ser subestimado”

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov (Foto: EFE/EPA/MAXIM SHIPENKOV)

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, alertou na segunda-feira (25) que o perigo de uma guerra nuclear "é grave, é real, não deve ser subestimado". Em entrevista a um programa de TV russo, reproduzido por várias agências de notícias locais, Lavrov afirmou que, “embora a inadmissibilidade de uma guerra nuclear seja a posição de princípio de Moscou, o perigo de tal conflito não deve ser subestimado".

Em janeiro, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU decidiram pela inadmissibilidade de uma guerra nuclear. "Esta é a nossa posição de princípio, somos guiados por isso e é claro que eu não gostaria de ver esses riscos inflados artificialmente agora, quando os riscos são bastante significativos", declarou.

Além disso, indicou que as armas enviadas pelo Ocidente à Ucrânia para se defender contra a invasão russa se tornarão um alvo legítimo para as forças armadas enviadas por Moscou para invadir o país vizinho. De acordo com Lavrov, depósitos de armas no oeste da Ucrânia já se tornaram repetidamente esses alvos.

"Se a Otan vai à guerra com a Rússia por meio de um representante e arma esse representante, então tudo é justo no amor e na guerra. A propósito, no que diz respeito ao envio de armas, este é mais um exemplo da falta de limpeza dos americanos em termos de direito internacional e em termos de introdução de suas próprias regras sob o princípio 'faço o que quero'", criticou.

Por outro lado, Lavrov disse que a Rússia continuará negociando com a Ucrânia, embora tenha advertido que a guerra travada por Moscou terminará com um tratado baseado na "situação atual das operações militares". "Como em qualquer situação em que as forças armadas são usadas, é claro que tudo terminará com um tratado, mas os parâmetros desse tratado serão determinados pelo estágio de hostilidades em que esse tratado se tornar realidade", explicou o ministro russo.

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