As autoridades descartaram nesta quinta-feira que o incidente com tiros nas imediações do Capitólio em Washington, sede do Congresso dos Estados Unidos, tenha conexão com o terrorismo e asseguraram que se tratou de um fato "isolado".

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"Não temos evidência de que isto tenha sido terrorismo ou outra coisa diferente de um incidente isolado", explicou em entrevista coletiva o chefe da Polícia do Capitólio, Kim Dine.

De acordo com as primeiras informações, o incidente começou na avenida situada em frente à Casa Branca e envolveu uma mulher que estava em um veículo.

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Aparentemente a mulher tentou ultrapassar uma barreira de segurança da Casa Branca e por causa disso começou uma perseguição do Serviço Secreto, órgão encarregado da segurança do presidente, que terminou nas imediações do Capitólio, onde ocorreram os disparos.

Um morador da área disse à Agência Efe que viu como vários policiais rodearam um carro preto que se chocou contra a área de controle de acesso ao Capitólio.

Segundo ele relatou, apareceram policiais "de todos os lados", apontando as armas, e rodearam o veículo e tiraram dele uma criança.

Dine confirmou aos jornalistas que havia uma criança no veículo, mas não quis dar informação sobre o estado da suspeita, que está sob custódia.

A rede "ABC" informou que a suspeita foi abatida pelas autoridades e morreu na cena, enquanto outros meios asseguram que ela está ferida.

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Durante a perseguição até o Capitólio o veículo da suspeita causou ferimentos em um policial, de acordo com Dine.

O presidente dos EUA, Barack Obama, foi informado do incidente e sua equipe está monitorando a situação.

O Capitólio e os prédios de escritórios limites foram fechados durante alguns momentos, mas já foram reabertos, e vários congressistas disseram ter escutado os disparos.

Há ainda uma forte presença policial nas imediações do Capitólio, fundamentalmente na região do sul, onde aparentemente aconteceram os disparos, segundo a Efe pôde constatar.

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