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Violência

Motorista mata 8 em empresa de bebidas

Familiares e colegas de trabalho de vítimas de atirador aguardam operação policial: crime no local de trabalho | Michelle McLoughlin/Reuters
Familiares e colegas de trabalho de vítimas de atirador aguardam operação policial: crime no local de trabalho (Foto: Michelle McLoughlin/Reuters)

O motorista Omar Thornton, de 34 anos, matou oito pessoas a tiros em um ataque contra a empresa em que trabalhava, a distribuidora de cervejas Hartford Distribu­­tors, na ci­­dade americana de Man­­chester (Connecticut). Thornton se matou em seguida.Thornton tinha sido flagrado por uma câmera roubando cerveja da empresa e era esperado on­­tem para participar de uma audiência disciplinar com seus chefes. Segundo a própria companhia, ele já havia recebido um pedido para que se demitisse.

Thornton tinha alegado sofrer assédio racial. "Não tem nada a ver com raça", disse Christopher Roos, do sindicato dos motoristas. "Esse é um funcionário insatisfeito que atirou em um grupo de pessoas."

Joanne Hannah contou ao jornal que sua filha Kristi namorou Thornton por oito anos. Segundo ela, o motorista já havia reclamado aos superiores de que sofria com assédio moral de motivação racial, mas eles não tinham respondido às suas reclamações. Ele disse ter encontrado uma foto de uma forca e um apelido racial es­­crito em uma parede do banheiro, segundo Hannah.

Um representante do sindicato afirmou que Thornton não ha­­via feito denúncia de racismo ao sindicato ou a nenhuma agência do governo. James Battaglio, porta-voz das famílias donas da distribuidora de bebidas, disse não ter nenhuma informação imediata sobre as acusações de assédio racial.

Cerca de 70 pessoas es­­ta­­vam no local quando começou o tiroteio, às 7 h de ontem. Na hora, ocorria a mudança de tur­­no e muitos estavam se dirigindo aos carros no estacionamento, segundo Brett Hollan­­der, diretor de marketing da Hartford Distributors.

A polícia contesta a informação de que as autoridades entraram no armazém da Hartford Distributors "disparando violentamente". O te­­nente Joe San Antonio afirmou que a polícia não descarregou suas armas quando soube dos disparos. Segundo ele, os policiais encontraram o corpo do atirador durante uma busca pelo prédio.

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