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Caminhões enfileirados em uma rua de Bogotá durante os protestos que ocorrem nesta segunda
Caminhões enfileirados em uma rua de Bogotá durante os protestos que ocorrem nesta segunda| Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda

Uma série de protestos está ocorrendo na Colômbia nesta segunda-feira (28) por conta do aumento do preço da gasolina e do diesel. As mobilizações estão acontecendo em diversas cidades do país e contam com a participação de motoristas e trabalhadores da área de transportes.

Convocados por diversas entidades e lideranças políticas, os manifestantes reivindicam medidas do governo de Gustavo Petro para mitigar o impacto da alta nos preços dos combustíveis.

Os protestos estão sendo em parte impulsionados por lideranças da própria coalizão governista, como, por exemplo, o senador do partido Aliança Verde Jota Pe Hernández.

O aumento gradual dos preços da gasolina e do diesel, anunciado este mês pelo governo Petro como uma medida para reduzir o déficit do fundo de estabilização de combustíveis, tem gerado indignação especialmente nos setores de transporte público e privado.

Na capital Bogotá, a Plaza de Bolívar se tornou o epicentro da manifestação dos motociclistas, enquanto os condutores de cargas pesadas tomaram as ruas da cidade.

As autoridades de trânsito também destacaram a presença de caminhoneiros e motoristas afiliados a sindicatos reunidos em locais estratégicos, como a empresa estatal Ecopetrol. Também há relatos de diversas estradas bloqueadas.

Na cidade de Medellín, manifestantes dos municípios vizinhos se uniram na Autopista Norte, o que impactou a circulação na rodovia. A Secretaria de Mobilidade da cidade acompanhou o fluxo de veículos, oferecendo informações sobre a situação nas estradas.

Nas cidades de Cáli, Bucaramanga e áreas vizinhas, também ocorreram mobilizações de motoristas. Em Cáli, os condutores se reuniram em áreas centrais da cidade para expressar sua insatisfação com o aumento da gasolina. Já em Bucaramanga, bloqueios paralisaram importantes vias da cidade.

O governo colombiano respondeu ao movimento com um reforço na presença policial e a implantação de medidas de segurança em locais estratégicos para evitar distúrbios.

No X (novo nome do Twitter), o presidente Gustavo Petro criticou representantes da oposição que estavam convocando os caminhoneiros para o protesto.

Em resposta a uma publicação da senadora María Fernanda Cabal, do partido de oposição Centro Democrático, Petro disse que "a líder da extrema direita quer que os caminhoneiros bloqueiem as rodovias para ver se recuperam o governo como aconteceu com [o ex-presidente chileno deposto por um golpe militar Salvador] Allende. Ela cita o aumento da ACPM [óleo diesel] como motivo. Que estranho, no governo dela eles aumentaram constantemente a ACPM e neste governo o preço ficou congelado. Não engane os caminhoneiros".

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