O assassinato do presidenciável Villavicencio, a 11 dias das eleições, causou comoção mundial| Foto: EFE/José Jácome
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O movimento Construye, partido do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, morto a tiros na última quarta-feira (9), durante um comício de campanha, comunicou por meio das redes sociais que não possui um substituto para concorrer às eleições antecipadas do próximo dia 20.

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A nota divulgada diz que "uma eventual substituição de Villavicencio será decidida pelo partido e comunicada por meio dos canais oficiais e porta-vozes da organização".

O ato criminoso levantou questionamentos dos políticos e da população sobre a permanência das eleições presidenciais na próxima semana. No entanto, a titular do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint, já confirmou que o processo será mantido.

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O Movimento Construye solicitou nessa quinta-feira (10) a criação de uma comissão internacional independente para investigar o caso que, segundo o atual presidente equatoriano, Guillermo Lasso, se trata de um crime político.

Na nota, o partido acusa o narcotráfico de envolvimento na ação, que "mina valores democráticos e a integridade das instituições do país".

Ainda nessa quinta-feira, um juiz do Equador ordenou a prisão preventiva de seis colombianos que haviam sido detidos pela Polícia Nacional por suspeita de serem os autores do assassinato. Um outro suspeito foi morto durante troca de tiros com a equipe de segurança do falecido candidato.

A investigação contará com o apoio do FBI, por meio de uma delegação que viajará ao Equador a pedido de Lasso, depois que o governo dos EUA ofereceu "assistência investigativa urgente".

O país vive debaixo de um nova decretação de emergência nos próximos 60 dias, após o crime contra Villavicencio. O presidente informou ainda que as Forças Armadas foram mobilizadas para atuar em todo o país durante esse período.

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