O procurador-geral da Venezuela, o chavista Tarek William Saab, disse nesta quinta-feira (5) que um fuzileiro naval da Marinha dos Estados Unidos preso na semana passada pela polícia venezuelana foi detido porque entrou no país “sem qualquer tipo de documentação”.
Segundo informações da agência EFE, em entrevista coletiva, Saab disse que a “nacionalidade principal” do militar é “mexicana” e que ele entrou na Venezuela “sem qualquer tipo de sustentação” (explicação válida) sobre o motivo da sua viagem. Uma investigação foi aberta pela procuradoria chavista.
“Estamos sempre atentos, vigilantes, para que haja o devido processo, para que haja um julgamento justo. É isso que posso revelar, não posso dizer mais nada”, disse Saab, que utiliza seu cargo para perseguir adversários do ditador Nicolás Maduro.
O Pentágono havia informado na quarta-feira (4) que a Marinha dos Estados Unidos está investigando a prisão do fuzileiro naval, que teria viajado para a Venezuela por motivos pessoais. Ele foi preso na sexta-feira passada (30).
Fontes da Associated Press relataram que o militar, cujo nome não foi divulgado, não tinha licença autorizada para viajar para a Venezuela.
A prisão ocorre num momento de tensão exacerbada entre Caracas e Washington, devido à crise pós-eleitoral na Venezuela e à apreensão pelos Estados Unidos de um avião oficial de Maduro na República Dominicana, na segunda-feira (2).
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