As investigações começaram em janeiro deste ano. No Paraguai não há legislação para coibir o terrorismo e a lavagem de dinheiro. Segundo Muniagurria, três libaneses já estão sendo processados: Hussein Abdlla Youssef, Adnan Abdallah e Mohama Ferhat Naim. O nome deles consta em uma lista de nomes suspeitos de manter envolvimento com crimes financeiros feita pelo Departamento de Tesouro Norte-Americano. Atualmente, apenas Abdallah estaria na tríplice fronteira. Os demais teriam se transferido para o Líbano, de acordo com procurador. O Ministério Público tem documentos no qual consta o nome dos três na condição de primeiros proprietários da galeria.
Segundo o procurador, há fortes indícios de que o crime de sonegação de impostos, aliado à prática da pirataria, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e contrabando, são fontes de dinheiro para países do Oriente. Boa parte desse montante, conforme investigações dos Estados Unidos, seria usada para financiar guerras e o grupo xiita Hezbollah.
Desde os atentados de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos aprimoraram investigações sobre a movimentação financeira na tríplice fronteira. Uma das informações obtidas pelos norte-americanos, conforme o procurador, é a de que o líder do Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, teria enviado uma carta a dois libaneses radicados na fronteira, Assad Barakat e Kassan Mohamad Hijazi agradecendo o apoio deles ao grupo xiita, fato que reforça a suspeitas de financiamento ao grupo, que também atua na condição de partido político no Líbano.
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