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Altar de igreja copta.
Altar de igreja copta.| Foto: Wikimedia Commons

O Ministério Público do Egito ordenou neste domingo uma investigação sobre o incêndio ocorrido em uma igreja copta no Cairo devido a uma falha elétrica durante a missa, tragédia que deixou pelo menos 14 feridos e 41 mortos. Os coptas são a maior e mais tradicional comunidade cristã do Egito, onde constituem cerca de 10% da população de mais de 100 milhões de pessoas.

"O procurador-geral ordenou a formação de uma grande equipe de investigação para investigar o incidente do incêndio na igreja em Imbaba, e imediatamente se deslocou para inspecioná-lo e iniciar procedimentos de investigação", disse o Ministério Público egípcio em comunicado conciso no Facebook.

De acordo com a Igreja Copta, citando fontes do Ministério da Saúde egípcio, o número de mortos agora é de 41, enquanto 14 pessoas foram feridas no incêndio durante a missa na igreja do mártir Abu Sefein, localizada em Al Munira, no bairro de Imbaba, a sudoeste do Cairo.

Entre os mortos estava o padre da igreja de Abu Sefein, Abdel Masih, cujo corpo foi levado para o Hospital de Aguza. No entanto, o último relatório do Ministério da Saúde indica apenas que "55 casos" foram transferidos para hospitais, incluindo os mortos e feridos, sem dar mais detalhes.

O Ministério do Interior egípcio informou que, segundo investigações iniciais, o incêndio teve origem na unidade de ar-condicionado do primeiro andar do edifício da igreja, que inclui várias salas, devido a uma falha elétrica que causou a emissão de uma grande quantidade de fumaça, a principal causa de morte das vítimas.

De acordo com a entidade, dois oficiais e três funcionários da Defesa Civil ficaram feridos no incidente. O incêndio foi reportado por volta das 9h (4h em Brasília) e as forças da Defesa Civil entraram no edifício e controlaram o fogo, evacuando os mortos e feridos para os hospitais.

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