O governante da Líbia, Muamar Kadafi, afirmou nesta terça-feira (22) que não renunciará, não deixará o país e amaldiçoou os que tentam insuflar a rebelião. Em pronunciamento transmitido pela televisão estatal, Kadafi disse que "sou um guerreiro beduíno que trouxe glória para a Líbia e morrerei como um mártir".
O governante fez um apelo aos seus partidários para que tomem as ruas e também ordenou ao exército e à polícia que esmaguem a rebelião. "Eu sou um lutador", afirmou Kadafi. Segundo a Human Rights Watch (HRW), organização de defesa dos direitos humanos com sede nos Estados Unidos, pelo menos 230 pessoas foram mortas nos últimos dias, na mais sangrenta revolta popular em um país árabe. Kadafi governa a Líbia desde 1969, quando derrubou com um golpe de Estado o rei Idris.
Petróleo
A tribo Zawiya, que vive no leste da Líbia, tomou o controle de três campos estatais de petróleo, segundo Ali Zeitoun, um ativista local contrário ao governo de Kadafi. A tribo teria o controle dos campos de Missala, Nafoora e Sarir.
A agência Dow Jones disse não ser possível fazer contato com a Arabian Gulf Oil Company (Agoco) ou com a National Oil Corporation (NOC) da Líbia, porque as chamadas telefônicas internacionais para o país estão interrompidas desde ontem. As informações são da Dow Jones e da Al-Jazira.
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