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Egito

Mubarak é transferido de hospital para prisão no Cairo

O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak teve uma melhora de saúde e foi transferido do Hospital Militar de Maadi para o centro médico da prisão de Tora, no Cairo, em meio a um forte aparato de segurança, segundo a agência de notícias Mena.

A mudança ocorreu por ordem da Procuradoria Geral, que considera que o estado do ex-mandatário, que estava internado no hospital de Maadi desde dezembro do ano passado, melhorou.

Mubarak se encontra em prisão preventiva acusado de corrupção. Além disso, será julgado novamente pela morte de manifestantes durante os eventos da Primavera Árabe no Egito.

Uma fonte do serviço de segurança disse a "Mena" que o ex-chefe de Estado foi transferido em um veículo que saiu por uma das portas laterais do hospital escoltado por três blindados e quatro carros da polícia.

A mudança demorou pois centenas de seguidores de Mubarak estavam em frente ao hospital militar, embora não se registraram enfrentamentos com as forças de segurança.

Os dois filhos de Mubarak, Alaa e Gamal, que também estão presos em Tora, receberam seu pai e tentaram tranquilizá-lo.

A Procuradoria pediu em 13 de abril, dia no qual começou a repetição do julgamento de Mubarak pela morte dos manifestantes, um relatório sobre seu estado de saúde para estudar a possibilidade de encaminhá-lo novamente para Tora.

Os relatórios concluíram que não era necessário que Mubarak permanecesse no hospital de Maadi.

A saúde de Mubarak é notícia desde a revolução que o derrubou do poder em fevereiro de 2011 e em várias ocasiões se especulou que o ex-presidente estava morrendo.

Em junho do ano passado, Mubarak foi hospitalizado em Maadi após sofrer uma trombose cerebral, seguida de um ataque cardíaco. Nessa data, circularam informações contraditórias sobre seu estado de saúde e algumas notícias indicaram sobre sua morte clínica.

Após sua saúde melhorar, em 16 de julho Mubarak retornou a Tora, onde cumpria uma condenação de prisão perpétua por envolvimento na morte de manifestantes.

No entanto, em janeiro um tribunal de apelações anulou a sentença após aceitar recursos apresentados pela defesa e em seguida a Procuradoria ordenou a repetição do julgamento.

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