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O presidente deposto do Egito, Hosni Mubarak, terá de enfrentar um novo julgamento a partir de 13 de abril, para responder sobre a morte de manifestantes em 2011, durante os 18 dias da revolução que pôs fim ao seu governo de 29 anos. Mubarak e seu ex-ministro do Interior, Habib el Adli, foram condenados à prisão perpétua em junho mas, em janeiro, um tribunal de apelação revogou as sentenças e ordenou um novo julgamento.

Neste domingo, o juiz Samir Aboul-Maati disse que o novo julgamento perante um tribunal penal também irá incluir outros seis agentes de segurança que foram absolvidos anteriormente. Dois filhos de Mubarak também responderão.

A questão dos mortos da revolução é delicada no Egito, já que as famílias das vítimas exigem retribuição e compensação. O sucessor de Mubarak, Mohammed Morsi prometeu, durante sua campanha eleitoral, que iria ordenar novos julgamentos para os funcionários do antigo regime se novas evidências fossem descobertas. As informações são da Associated Press.

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