A Irmandade Muçulmana convocou ontem novos protestos contra o golpe que derrubou o presidente Mohamed Mursi, que pertencia ao grupo, na última quarta-feira, dia 3. Os atos foram marcados depois que a Promotoria pediu a prisão de mais dois líderes do movimento.

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A entidade não reconhece a queda do presidente, feita pelos militares e apoiada pela oposição, e sofreu baixas nos últimos dias após receber cerca de 300 ordens de prisão contra seus membros. Dentre os que foram presos, está o vice-líder do partido, Khairat el-Shater.

Os islâmicos se concentrarão na mesquita de Rabia al-Adawiya e na sede da Guarda Republicana, onde dizem que Mursi está preso. Enquanto isso, militantes de grupos liberais se reúnem na praça Tahrir, no centro da cidade, local dos protestos durante a revolta que derrubou o regime do ditador Hosni Mubarak, em 2011. Segundo a agência de notícias Efe, durante a semana o Exército cercará os acessos aos locais de protestos dos islâmicos para evitar que aconteçam confrontos entre aliados e detratores do presidente deposto.

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