Já pensou em conhecer e interagir com exibições históricas sem sair de casa? Com um conteúdo lançado pelo Google na última segunda-feira (12), é possível conhecer Museus de História Natural de Londres e Berlim em uma exposição online única, que reúne mais de três mil fósseis de animais. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Usando a mesma tecnologia da ferramenta Street View, a empresa registrou imagens interativas dos museus, possibilitando a visita aos salões monumentais em 360º diretamente do sofá de casa. Esse tipo de recurso, no entanto, não é o maior diferencial do conteúdo: a novidade é a possibilidade de visualização dos fósseis em realidade virtual.
Disponibilizada em vídeos no Youtube e no site do projeto, a realidade virtual do conteúdo pode ser experimentada por meio de óculos especiais de papelão acoplados no celular, acessório criado pela Google para o aplicativo Cardboard.
Os museus esperam que a plataforma digital encoraje as pessoas a observarem o mundo natural. “ Nós queremos desafiar a maior quantidade de pessoas possível para pensar de maneira diferente sobre a natureza, porque agora, mais do que nunca, o entendimento do passado e do presente pode nos ajudar a moldar o futuro”, explicou Michael Dixon, diretor do Museu de História Natural de Londres.
Desenvolvida pela divisão Google Arts & Culture, a experiência inclui, por exemplo, uma explicação do salão de vida réptil marinha do museu. Nesse vídeo, é possível acompanhar um réptil que viveu há 180 milhões de anos - o Rhomaleosaurus - voltar à vida e nadar pelos corredores do museu. As imagens incluem os músculos, o movimento e a textura da pele do animal, e explicam sobre como vivia, se alimentava, entre outras coisas. Em outro vídeo são vistas 3 mil espécies em exposição no museu de Berlim, incluindo de conchas e peixes a insetos e felinos.
“A tecnologia pode ser usada não só para tornar tesouros do museu acessíveis a pessoas em todo o mundo, mas também para criar novas experiências para os frequentadores do museu”, projeta Amit Sood, diretor do Instituto Cultural Google, ao Daily Mail.
Colaborou: Cecília Tümler