Jerusalém A polícia entrou na residência presidencial de Israel segunda-feira à noite e apreendeu computadores e documentos do presidente Moshe Katsav. A informação é do jornal israelense Haaretz. A ação faz parte de uma investigação que teve início com acusações de uma ex-empregada, de que o presidente a teria coagido a ter relações sexuais.
Katsav pode encarar possíveis acusações de estupro como resultado do testemunho da ex-empregada. Entre os computadores levados, um é do escritório do presidente.
Investigadores procuram por correspondências ou outras informações que poderiam esclarecer a natureza da relação do presidente com a ex-empregada, e com outros funcionários da residência.
A polícia começou a decifrar a informação encontrada nos computadores, afirmando esperar informações sobre o caso. Por enquanto, os investigadores dependem das diferentes versões dos dois lados.
A polícia afirmou que Katsav seria interrogado nos próximos dias. Os investigadores ainda não definiram quais acusações específicas serão apresentadas contra o presidente, com base nas acusações da mulher.
Por lei, relações íntimas com uma mulher sem seu total consentimento, é considerado estupro. Se os investigadores descobrirem que havia consenso nas relações, a polícia pode acusar o presidente por "relação consensual proibida", estatuto que proíbe explorar a posição de autoridade no local de trabalho com o propósito de obter relações sexuais.
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