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Rapper Sean “Diddy” Combs é preso nos EUA sob acusação de ser um “predador sexual violento”
Imagem de arquivo mostra Sean “Diddy” Combs em 2011 participando da estreia do filme Se Beber, Não Case! Parte 2, do diretor Todd Phillips| Foto: EFE/ Paul Buck

A nova acusadora do rapper americano Sean "Diddy" Combs, que enfrenta uma centena de processos por abuso sexual, é uma mulher que afirma que no ano 2000, quando tinha apenas 13 anos, foi drogada e estuprada pelo cantor na presença de “dois famosos”.

De acordo com documentos judiciais revelados nas últimas horas, a denunciante relata que no dia 7 de setembro de 2000 tentou entrar “sorrateiramente” na festa dos MTV Awards, em Nova York,  e se aproximou das limusines em que as celebridades chegavam.

No local, um motorista - suposto funcionário do rapper - disse que ela era “o tipo que Diddy procurava” e a convidou para uma festa privada do rapper em outro local, mas não antes de pedir que ela assinasse um termo de confidencialidade sobre o que ela veria lá.

A denunciante, cuja identidade foi protegida, conta que após ingerir uma bebida, uma vez naquela casa, sentiu-se tonta e deitou-se em um quarto vazio, onde Diddy Combs logo apareceu com um homem famoso e uma mulher famosa que não foram identificados. Os dois homens supostamente a estupraram alternadamente enquanto a mulher assistia.

A mulher não quis revelar os nomes dessas duas “pessoas famosas”, ao menos até agora, e apenas descreveu detalhes gerais daquela festa, como a profusão de cocaína e maconha.

Após esse incidente, ela, agora residente no Alabama, alegou ter sofrido durante todos esses anos de “depressão profunda que afeta todas as facetas de sua vida”.

A defesa de Combs, que negou repetidamente qualquer episódio de abuso, seja contra adultos ou menores, descreveu este último documento como mais uma das "denúncias oportunistas" contra o cantor, e exigiu conhecer a identidade da acusadora para não ter que "jogar o jogo de adivinhação", de acordo com o jornal New York Post.

Combs está atualmente sob custódia federal enquanto aguarda julgamento por acusações de conspiração, extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição. O cantor se declarou inocente de todas as acusações.

O julgamento contra o rapper e produtor será realizado em 5 de maio de 2025 em Nova York e deve durar um mês, embora o Ministério Público Federal tenha advertido que poderia ser prolongado porque mais acusações poderiam ser feitas contra o artista de hip-hop.

Combs foi preso em 16 de setembro em Nova York e permanece na prisão sem fiança desde então.

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